sábado, 23 de novembro de 2013
BORBOLETAS
Que se infiltram
Nas fendas da minha cabeça
Que chegam invadem
Enlouquecem...
Ocupa minha mente
Vagam no ar
Roubando meus pensamentos
Levando meus sentimentos...
Loucuras sem fim
Vasculhando dentro de mim
Prefiro explodir a cabeça
Bem antes que enlouqueça...
Livres voem borboletas
Ganhe o ar à imensidão
Deixa-me aqui
Perdida na solidão...
Irá Rodrigues voar
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
QUATRO CINCO MIL
Quantos
negros sofridos
Quantos negros
perdidos
Quantas lembranças
Quantas horas
sem esperança...
O grande
Zumbi dos Palmares
Dores nos
pensamentos
De quem
sofreu
Todos esses
tormentos...
Poucos se
recordam
Muitos cantam
a tristeza
De vidas
massacradas
Sem respeito
a sua nobreza...
Noites tristes
de horas marcadas
A dor no
rosto e a maldade
Pela falta
de humanidade...
Brasil do
negro
De coronéis
poderosos
Quantas
vidas de gente como a gente
Eram tratadas
humilhadas
Como objetos
de prazer...
Prazer no
chicote
Na humilhação
Da falta
de coração...
terça-feira, 19 de novembro de 2013
sábado, 16 de novembro de 2013
FICOU SÓ A LEMBRANÇA...
A hora vai perdendo a
magia
O tempo ficou atrás
Nada volta mais
Ou falta que me faz...
De tempos de criança
Onde nada era proibido
Os banhos de riacho
Isso ficou no passado...
O tempo engole os dias
De uma vida de criança
Uma fase de adolescência
Que só ficou a
lembrança...
EU SÓ QUERIA...
Arrancar
a dor
Que no
peito entalha
Sem
medo se instala...
Sem
saída sem verdade
Sem
sentido
No
mundo perdido...
Resgatar
a calma
Que se
fugiu
Do meu ser
Escapuliu...
Onde
parou
O meu
sorriso
Que
ilumina o dia
Faz
surgir a poesia
Faz-se
lua
No mar flutua
RESGATEI...
Em
pedaços
Fiz
quadrados
Emendei
Remendei
Enfim
Acertei...
Costurei
minha historia
Vivida
E até
esquecida...
Busquei
dentro de mim
O meu
jeito perdido
De
tempos passados
Farrapos
resgatados...
Com
linhas douradas
Pespontei
sentimentos
Bordei
as lembranças
De
eternos momentos...
No
final...
Conseguir
juntar
Pedaços
de mim
Os
perdidos
Os
achados
Cada
um com significados...
Ficou
assim
Minha
colcha de retalhos
Cinza da
nostalgia
Vermelho
da paixão
O
branco deixou a paz
O resto a gente faz....
QUANTA SUTILEZA
Uma
borboleta
Chegou
envergonhada
Ao meu
lado posou
Um
suave bater de asas
Ali
ficou...
Era
como me olhasse
Escrevendo
uma poesia
Deixei
tudo admirei
A
sutileza que vivia...
Uma pequena
borboletinha
Preta
amarela e pontinhos brancos
Como
terá sido a lagarta
Que
dela se libertou...
Suavemente
ela fez voos
Na
varanda esvoaçou
Procurou
uma flor
E nela
pousou...
Fiquei
horas a observar
Quanta
beleza num só lugar
Um ser
tão pequenino
E pode
nos encantar...
Finalmente
bateu asas
E no
vazio sumiu
Quem
sabe buscando
Outro
encanto...
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
GOSTOSO...
É
contemplar a beleza da vida
É
rir com os gotejo da chuva
Que
cai fininha
Sem
te molhar...
É sentir no rosto
O sabor do vento cantando
Falando baixinho
As delicias do tempo...
Gostoso mesmo
Essa tarde chuvosa
Ai chega à noite toda teimosa
Se fazendo toda prosa
Sem deixar a chuva
Ir embora...
Gostoso
É imaginar tudo isso
Apenas eu e você... ENLOUQUECER-TE
Enlouquecer-te
Caricias na nuca
Aspirar teu cheiro
Um arrepio
Corpo inteiro...
Beijos de leve
Na orelha na boca
Incendeia
Ficar louca...
Em desejo se afogar
No mar do teu olhar
Penetrar bem fundo
Amar-te...
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SOU UMA BRUXINHA MALVADA
A todos vou
enfeitiçar
Pego minha
vassoura
O primeiro que
encontrar
É você que vou
pegar...
Num caldeirão
fervendo
Ai eu irei
colocar
Morcegos,
lagartixas
Azeite e muitas
pimentas
Vou ver se tu
aguentas...
que te alimentar
Enfeitiçado tu
vai estar
Na caminha vou te
colocar
Ao teu lado vou
deitar...
Com gritos de
corujas
Pulos de gatos
pretos
Morcegos
voadores
Aranhas a voar
Tuas noites vão
assombrar...
E se duvidar eu
te transformo
Num sapo bem
gordão
De olhos
arregalados...
E na minha
vassoura de bruxa
Levo-te além do
mar
Nas águas
salgadas
É lá que vou te
jogar...
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