Chamou-me de borboleta
Que hora vem hora vai
Quem sabe não sou
Uma bem colorida
Que voa de flor em flor
Levando a pureza
De um amor...
Quem sabe não sou
Uma libélula
Que voa no silencio
Pousa numa flor orvalhada
Despertando a madrugada...
Ou quem sabe não sou
Uma borboleta solitária
De asas cotadas...
Talvez
Uma mariposa perdida
Sega pela luz da lua
Entrando na hora certa
Ao ver a porta aberta...
Ou quem sabe
Uma borboleta que dança
Nos bailados da vida
Esquece o tempo
Perde-se no vento...
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