Que saudade que tenho
Daqueles natais
Vividos na minha infância
A ceia na casa da minha avó
Os doces quentinhos no fogão a
lenha
Lembro tinha dez anos
Quando ganhei um lindo presente
do meu avô
Uma malinha de couro
Com frisos dourados
Tinha até chave para trancar
E ali meu desejo podia guardar
A ceia era de fartura
A família sempre reunida
Vinham de longe de perto
Não cabia tanta alegria
Mas tudo isso se acaba
Meus avós se foram
A família já não mais se reunia
Chegava o Natal a saudade doía...
E é sempre assim
No Natal a gente fica feliz
No outro fica triste
Mas o tempo passa e criança
esquece
A vida continua
Melhor não relembrar
Deixar as tristezas adormecidas
E relembrar tudo que nos fez ri
De
tudo que nos fez feliz...
Feliz
natal!
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